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24 de nov. de 2008

Dilúvio

A situação está crítica em Santa Catarina. É tanta chuva que já esquecemos como é ver o Sol. Onde eu moro, o sul do Estado, que já teve o Furacão Catarina e outros fenômenos semelhantes, desta vez foi poupado. Em compensação, de Floripa pra cima está triste de se ver. Diz uma amiga que parece que quando Deus quer castigar o Brasil aponta o dedo para Santa Catarina.
Particularmente, não acredito que as coisas ruins sejam castigo. Porque crianças que morrem soterradas não tinham do que ser castigadas. Mas é triste. As pessoas levam anos pra construir suas casas, passam o maior sacrifício e em um instante tudo está embaixo d’água, embaixo da terra. Foge do meu entendimento.

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Mas se pararmos para pensar, na vida é assim a todo instante. É sempre um recomeço. É preciso estar preparado para as mudanças e aprender algo com elas. Não que a gente mereça coisas ruins e nem tem que se conformar isso. Mas o sofrimento, de alguma forma, ensina.
Se um sonho ou algo planejado, que durante muito tempo acreditamos ser o melhor pra nós, vai por água abaixo, pode (e provavelmente vai) parecer uma tragédia. Mas tudo na vida se supera. A exceção deve ser a morte de filhos, imagino que seja a pior dor que existe. No mais, tudo é superável, tudo é transformável, tudo vira aprendizado.
O que não dá é se achar o mais desgraçado do mundo e pensar “isso só acontece comigo”. Coisas boas e ruins acontecem com todo mundo, o tempo todo.
O segredo é identificar as oportunidades e aproveitar as coisas boas. Senão, passamos a vida toda num jeitinho "mais ou menos", apegados nas partes ruins e achando que felicidade é lenda.

Um comentário:

Luciano Bif disse...

talvez esse seja o teu melhor comentario de todos no blog!
imagino que essas coisas nao sao de Deus! ele nao castiga ninguem.
ele nao faria isso.
isso, eh obra da natureza,e podemos identificar como "castigo da natureza"!

eu acredito nisso!

luciano santana bif